
6 elementos a não faltar no website da sua empresa de TI
O website é a segunda maior fonte de informação para os Clientes B2B das empresas de Tecnologia. Mais de metade dos clientes consulta o website para se informar sobre um produto tecnológico antes de avançar para a compra, o que confere uma enorme responsabilidade ao website durante a experiência de compra.
Desta forma, o peso desta responsabilidade recai nos ombros do Marketing e UX, isto é, os dois têm a obrigação de organizar o website de modo a apoiar o cliente na sua pesquisa por informação. Aqui, temos de nos perguntar: quais serão os elementos certos? Vamos ver algumas das coisas que os peritos em Marketing Digital recomendam para o seu website.
Antes de começar: o que é que não pode mesmo (mesmo) faltar no website?
Os elementos que partilhamos hoje são pormenores que vão elevar o seu website e contribuir para o aumento de resultados. Porém, antes de tudo, há pequenas coisas que não se pode mesmo esquecer. Vamos a isto?
- Apresentar um design responsivo
- Alinhar o site com a identidade da marca
- Manter o site atualizado
- Garantir uma ótima usabilidade e rapidez de carregamento
- Usar imagens cuidadas (mas não pesadas)
- Inserir formulários de conversão ou ligação a landing pages
- Informar quais os canais para interagir com a sua empresa e como pedir uma demonstração/proposta/reunião
- Otimizar em termos de SEO
- Configurar o Google Analytics
Por outro lado, o site deve responder a estas perguntas:
- A quem se destina o produto/serviço? (público-alvo)
- Como o produto/serviço torna minha vida melhor? (proposta de valor)
- O que é? (características + imagens)
- Funciona mesmo? (dados, testemunhos, casos de sucesso)
- Quanto custa? (preço, sempre que possível)
- Posso experimentar gratuitamente? (free trial, sempre que possível)
- Se não gostar ou tiver problemas, o que acontece? (garantia/suporte)
- Como faço para obter o produto/serviço? (call-to-action)
Localização do website
As personalizações mais valiosas nos websites tecnológicos prendem-se com a localização. Mais do que tradução do conteúdo, é a adaptação a cada região. No site da Apple, escolher a região em que nos localizamos dá acesso aos fornecedores locais e aos contactos de apoio e vendas específicos. A localização de um website não se deve ficar pela tradução, toda a experiência do website deverá refletir a nossa infraestrutura naquele mercado.
Navegação no website por objetivo ou função
Muitos websites caem no erro de serem apenas apresentações da empresa, o que acaba por desviar daquilo que realmente importa ao cliente – “como é que esta solução me ajuda a mim?”. Uma forma de fazer com que os utilizadores se identifiquem logo com a sua solução é criar uma navegação por objetivo ou função.
Por exemplo, o SaaS de manutenção da Infraspeak apresenta diferentes benefícios do produto em função do papel do utilizador. Semelhantemente, a aplicação Airtable.com segmenta a navegação pelo tipo de área do visitante. Ambos reduzem o tempo que um potencial cliente demora a concluir se aquela solução faz sentido para si e responde aos seus desafios, e direcionam-no para páginas com conteúdo relevante para o seu caso.
Simuladores de preço no site
Que aspetos mais afetam a forma como os seus clientes procuram parceiros? No caso dos serviços de email marketing, como o Mailchimp, o número de contactos é o fator mais preponderante na escolha, o que faz com que esta simulação seja natural. De facto, nem sempre é possível alterar a experiência do site em função do resultado da simulação, por conseguinte, pode usar esta opção para embalar o utilizador para a conversão .
Veja, por exemplo, o caso da simulação da Baremetrics.com.
Ferramentas de análise do website
O Google Analytics, o Search Console e o Hotjar são três ferramentas de análise fundamentais para a melhoria contínua da performance do website. O Analytics avalia a qualidade das páginas e do conteúdo e ajuda a identificar as páginas que perdem visitas prematuramente.
O Search Console deteta os problemas técnicos que impedem o site de ficar bem posicionado no motor de busca da Google e aponta problemas de usabilidade que dificultam a navegação nas páginas. Por sua vez, o Hotjar gera mapas de calor que resumem o comportamento dos users. Recolher informações como o que os clientes veem o site, onde passam mais tempo, onde clicam e o que ignoram, dá-nos a possibilidade de perceber quais os conteúdos mais eficazes.
Pilares/Silos de conteúdo e hierarquias
Mais do que pensar nas keywords mais competitivas para atrair tráfego orgânico, o conteúdo deve ser organizado por categorias, também conhecido como “silos ou pilares de conteúdo”. No seu guia para webmasters, a Google recomenda que as páginas tenham uma organização hierárquica conceptual. Se isto parece demasiado “marketinguês”, continue a ler.
Do ponto de vista do motor de busca, estes silos de conteúdo tornam-se úteis para a indexação das páginas e para a geração de associações semânticas das suas palavras-chave alvo, o que leva a que o seu site ranqueie também para outras potenciais palavras chave que tenham o mesmo significado. Ambos resultam num aumento da autoridade do domínio relativamente ao tópico em questão. Já do ponto de vista do utilizador, torna-se mais fácil encontrar as respostas às suas dúvidas e mais informações relacionadas ao tópico inicial de pesquisa.
A título de exemplo, a Zapier subdivide o seu blog por categorias. Cada uma é uma página independente repleta de conteúdo relevante para as pessoas com interesse no tema .
A Cloudways, especializada em hosting, organiza o seu conteúdo por Content Management Systems e frameworks, como WordPress ou Laravel. Em suma: as landing pages relativas a estes produtos interligam-se com os artigos do silo de conteúdos por via de links internos. Como resultado, reforça ainda mais a relevância de cada uma das palavras-chave alvo no momento de pesquisa.
Documentação/Centro de Ajuda
Também conhecido como Knowledge Base, é a secção do website a que os clientes recorrem quando têm dúvidas a utilização do produto ou serviço.
Mas não é só útil para clientes atuais. Nunca pesquisou se um software tem tutoriais ou documentação detalhada antes de avançar para a compra? Que tecnologia lhe parece mais conveniente, uma que lhe indica o passo a passo para a configuração e responde a perguntas frequentes, ou uma que simplesmente oferece um número de telefone ou formulário de contacto com horário limitado? A transparência do primeiro caso pode ser um ponto de desempate importante no momento da escolha.
A RDStation, por exemplo, tem um Centro de Ajuda robusto e ainda a RD University. A existência de ambos os recursos passa a mensagem de que o cliente poderá tirar total proveito da solução e de forma autónoma após a compra.
Conclusão
Há várias outras características que enriquecem o website de uma empresa e sobre as quais não falámos. Neste caso, a lista foca-se na interação autónoma por parte do seu user. Proporcionar uma ótima experiência e passar o máximo de informação possível no website, empodera o seu público-alvo, traz mais leads e liberta tempo à sua equipa. Ou seja, todos ganham.
Quer saber como enriquecer o website da sua empresa de Tecnologia? Venha falar connosco!